
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
LUIZ MORGADINHO PREMIADO NO AGIRARTE 13

A obra "Confronto I", de Ricardo Cardoso (Seia, 1982), foi também distinguida com uma Menção Honrosa. Foi a primeira vez que se atribuiu uma menção honrosa em 13 anos de AGIRARTE.

Após o encerramento em Oliveira do Hospital, a maior parte das obras apresentadas pelos 19 artistas participantes será exposta em Tábua, na Biblioteca Municipal João Brandão, e posteriormente em Góis, num esforço da organização - a Associação OHs XXI, liderada por Luís Antero - para estender o evento a outras localidades.
Henrique do Vale venceu o Prémio do Município em 2008, com a obra "Guarda do Vinho" (acrílico s/tela) e, em 2009, o vencedor foi Sérgio Reis, com a obra "Reencontros" (acrílico s/tela).
http://www.ohs21.org/
http://www.radioboanova.com/
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
RETRATOS DE COLUMBANO NO MUSEU DO CHIADO

Intitulada “Retratos”, a exposição centra-se na actividade retratista de Columbano Bordalo Pinheiro , (Almada, 21/11/1857-Lisboa, 06/11/1929), um dos pintores mais importantes da sua época, tendo retratado dezenas de personalidades da cultura e da política do final do século XIX e o início do século XX, entre os quais três presidentes da República. Trata-se de uma oportunidade única para apreciar comparativamente os famosos retratos de Columbano já que grande parte das obras expostas são oriundas de colecções particulares e museus estrangeiros (Orsay, Pitti, Belas Artes do Rio de Janeiro).
Artista intelectual e introvertido, sobretudo pintor de composição e de figura, Columbano soltava no intimismo de uma penumbra doce os lampejos psicológicos das suas personagens, construindo retratos intensos mas solitários. A sua paleta única, privilegiando os negros, cinzentos, castanhos e o verde (à Velázquez), desdobrava-se em tons infindáveis nas sombras dos quadros, para as animar subtilmente no todo da orquestração da cena. O génio de Columbano foi descoberto por D. Fernando, o rei artista, e apoiado inicialmente pela Condessa de Edla, que financiou os seus estudos em Paris (1881-1883). Aí conquistaria, em 1900, a mais importante distinção internacional da Exposição Universal de Paris (medalha de ouro), que lhe abriu as portas de muitas instituições portuguesas mas embraveceu os seus rivais e inimigos. A idade acentuou o seu carácter introvertido e o artista encerrou-se num mundo próprio, a meia-luz, desconfiado e egoísta. Apesar de ter leccionado pintura na Escola de Belas-Artes de Lisboa entre 1900 e 1924, não deixou seguidores da sua obra pois considerava intransmissíveis os seus métodos e processos pictóricos.
A exposição inclui ainda um núcleo dedicado ao estudo laboratorial dos quadros de Columbano.
Ver: "Os Bordalo Pinheiro nas Artes".
sábado, 11 de dezembro de 2010
JOSÉ RODRIGUES HOMENAGEADO EM lAMEGO E NA PÓVOA

No dia 10 de Dezembro, o escultor José Rodrigues recebeu o Prémio de Artes Casino da Póvoa 2010, pelo seu “alto contributo para a Arte e a Cultura em Portugal”.
Considerado o “Casino do Norte”, o Casino da Póvoa de Varzim regista nos últimos anos uma importante animação cultural, sobretudo nas Artes e Letras, promovendo diversas iniciativas culturais e instituindo importantes prémios nacionais.
Apesar de ser natural de Luanda, onde nasceu em 1936, e da sua paixão por Angola, que visita com frequência, José Rodrigues é uma figura incontornável da história da cultura portuense – e das Artes nacionais – dos últimos 40 anos. Juntamente com mais três grandes artistas (Armando Alves, Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro) integrou em 1968 o grupo “Os Quatro Vintes” – que não perdurou, em grande parte por ter sido um produto da concorrência entre Escolas Superiores de Belas Artes (Porto e Lisboa), diluída nos clamores revolucionários de 1974.
Artista com letra maiúscula bem sublinhada, José Rodrigues é na prática escultor, desenhador, gravador. Como professor, orientou várias gerações de artistas. Foi um dos fundadores da Cooperativa Árvore, no Porto, e da Bienal de Vila Nova de Cerveira. Para além de tudo isso, é uma excelente pessoa.
Recentemente homenageado em Lamego (setembro 2010), no âmbito da 2ª edição do Plast&Cine (1), é o autor do monumento a José Saramago em Azinhaga do Ribatejo (2008). Curiosamente, José Rodrigues recebe o Prémio Casino da Póvoa no mesmo dia em que José Saramago recebeu o Prémio Nobel da Literatura (2), mas com uma diferença de 12 anos.
(1) - Em 2009, a homenageada foi Emília Nadal, pintora e presidente da Sociedade Portuguesa de Belas Artes.
(2) - Em 10 de Dezembro de 1998.
A poética dos Descobrimentos
O filme é uma reflexão pessoal de Manoel de Oliveira sobre os painéis do séc. XVI atribuídos a Nuno Gonçalves, um quadro-vivo que dá voz aos protagonistas e enredos da epopeia dos Descobrimentos, num apelo à fraternidade e concórdia entre povos.
Financiado e Produzido pela Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, com o apoio do Ministério da Cultura, da RTP e do Turismo de Portugal, o filme conta com Ricardo Trêpa e Diogo Dória nos principais papéis - São Vicente e de Infante D. Henrique, respectivamente.
“Painéis de São Vicente de Fora, Visão Poética” passou pelo Festival de Veneza 2010 (8 de Setembro), EUA (21 de Setembro), Doc Lisboa (20 de Outubro), Mostra Internacional de Cinema – Brasil (23 de Outubro) e Azores Film Festival (7 de Novembro) e pode ser visto em Serralves até 09 de Janeiro 2011.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
COLECTIVA DE DEZEMBRO EM AVEIRO


Largo da Apresentação, 3ª – Aveiro
info@galeriaveracruz.com
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
OFICINA CRIATIVA

Tatsiana Antsimonova nasceu em Vitebsk, Bielorússia em 1968. Reside em Seia desde 2002. Frequentou a escola de ARTE entre 1978 e 1985 e a Universidade Pedagógica Faculdade de Arte de Vitebsk, entre 1985 e 1990.

Tel. 968 114 225
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
ARTE LISBOA 2010

domingo, 14 de novembro de 2010
EDUARDO BATARDA - "Bicos" na Galeria 111
O artista desenvolveu a abordagem da forma através de sobreposições em composições irradiantes, já apresentadas na exposição no CAMB (Oeiras, Setembro de 2009 a Janeiro 2010) com Lourdes Castro – uma artista que trabalhou as interacções entre os conceitos de cheio/vazio, presença/ausência, através da exploração da forma delimitada pela linha de contorno e silhueta.
Longe de ser cristalizada, a obra de Eduardo Batarda mantém-se aberta à mudança e aos ecos da realidade exterior, como afirmação individual da diferença, sem carácter panfletário nem programa ideológico. “O seu percurso constitui-se – como ele mesmo deseja e a crítica vai entendendo – “fora do jogo”, ou contra o jogo das conjecturas”, deixou escrito João Pinharanda (1). Características das suas obras são as evocações e alusões culturais mais ou menos submersas, a vocação provocatória expressa através do desabafo irónico, sugestões eróticas e humor – como nos títulos em “poltuguês”, ou a problemática da interpretação chinesa da cultura ocidental e da sua crescente presença e influência económica na Europa. “Nas minhas pinturas não há citações, as coisas estão presentes sem serem citadas” – Eduardo Batarda (1).
A exposição decorre até 31 de Dezembro 2010 (2). Ver as obras expostas.

Formado pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, após ter frequentado durante três anos o curso de Medicina na Universidade de Coimbra. Realizou uma pós-graduação no Royal College of Art, Londres. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Leccionou na Escola de Belas Artes do Porto. Actualmente, vive e trabalha em Lisboa.
Premiado em Inglaterra e Portugal. Prémio EDP em 2007. Em 2009, no Centro de Arte Manuel de Brito, em Algés, teve lugar uma exposição retrospectiva da sua obra – que abrange a gravura, ilustração ou a BD e “é imensamente complexa, com leituras de segundo e terceiro grau” (João Pinharanda). Muito respeitado nos meios artístico e académico, os interesses de Eduardo Batarda estendem-se à literatura, filosofia/estética e arte antiga, sendo um especialista em desenho do Renascimento.
As suas obras integram diversas colecções públicas e privadas na Europa e nos EUA.
(1) – Entrevista com Eduardo Batarda, jornal Público, 03 de Abril 1992.
(2) - Encontra-se patente na mesma Galeria a exposição “Casa-Carrossel” de Fátima Mendonça (n. Lisboa, 1964)
POP UP LX 2010
O Pop Up Lisboa 2010 desenvolve-se em torno de quatro eixos conceptuais:
Novos Valores - A reflexão prioritária sobre os novos valores da sociedade contemporânea, em confronto com conceitos de ética, moral e cultura, no contexto do posicionamento de Lisboa, enquanto cidade dinâmica e catalisadora de expressões, tendências e fluxos artísticos.
Promoção cultural e artística - Determinante para o desenvolvimento sustentável e para a afirmação da identidade de qualquer cidade, seja Lisboa, Berlim, Paris, Nova Iorque, Rio de Janeiro ou outras. " (1)
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
JOANA RÊGO - Entre a Pintura e as Palavras
Intitulada “Entre a Pintura e as Palavras...”, a exposição coloca-nos perante o desafio do conhecimento e reconhecimento, o jogo da significação. Faz ecoar memórias da aprendizagem das letras relacionando a forma com o som e alguns significados correlativos (nas antigas Cartilhas e em inúmeros jogos didácticos), mas também de algumas obras de René Magritte (1898-1967), que desafiou os limites do conhecimento baralhando as possibilidades da identificação da representação com o real. Magritte recorria a metáforas e paradoxos visuais para provar a insustentabilidade do conceito tradicional de realidade, a lembrar que a “realidade” tem níveis, perspectivas, escalas, jogos de espelhos, armadilhas visuais, “a traição das imagens” (1928-29): “Ceci n’est pas une pipe”, “Ceci n’est pas une pomme”.
As problemáticas da identidade e da subjectividade marcaram a segunda metade do século XX, condicionando a relação entre poder e conhecimento e a produção/reprodução de normas e de valores, com enormes consequências políticas e sociais.
A exposição pode ser visitada até ao dia 09 de Janeiro de 2011.
Ver currículo completo da artista aqui.
domingo, 10 de outubro de 2010
TRICENA, TRISENA, TRÊS ARTISTAS DE SEIA

(1) - Texto do folheto da exposição em Penamacor.
AGIRARTE 13
“O número 13, como é sobejamente conhecido, está carregado de forte simbolismo, andando quase sempre de mãos dadas com essa coisa chamada azar. Mas chegar até à 13ª edição do AGIRARTE, o Festival de Artes Plásticas de Oliveira do Hospital, será tudo menos azar. Aliás, para se chegar até aqui foi preciso também muita sorte. Sorte em estarmos unidos, sorte em podermos trabalhar juntos, sorte em termos sempre artistas interessados em participar, sorte em termos os parceiros certos para o sucesso do certame, enfim, sorte em podermos ser bafejados com a arte ao virar da esquina, sempre presente durante o mês de Dezembro, como tem sido habitual ao longo de todos estes anos.
Desde a sua fundação que a OHs.21 tem tido uma palavra a dizer no mês que se avizinha e este ano, naturalmente, não é excepção. Prometemos pintar os espaços públicos do concelho com outras cores e tudo faremos para que tal seja uma realidade.”
Luís Antero (Presidente da Direcção da Ohs.21)
terça-feira, 5 de outubro de 2010
ANA MARIA NA GALERIA SÃO MAMEDE - LISBOA
Fazia crescer impressões para transportar num colar que me ensinava a amar”
A Galeria de São Mamede em Lisboa anuncia uma importante exposição da artista Ana Maria, a partir de 14 de Outubro. Intitulada “Pintura, Chá e Amor” a exposição composta por 13 pinturas e 15 desenhos estará patente até 11 de Novembro.
Ana Maria, pintora neofigurativa abstratizante, nasceu em Lisboa, em 1959. Licenciou-se em Filosofia. Expõe individualmente desde 1983 tendo sido distinguida no decurso da sua carreira com diversos prémios, entre os quais o «Prémio Nacional de Pintura Júlio Resende» (1990) duas menções honrosas na Bienal de Vª Nª de Cerveira (1991 e 2003), e o importante Prémio Amadeo de Souza-Cardoso em 2005.
Como refere o Arqº Joaquim Carvalho Mota no texto de apresentação do catálogo (cujo texto integral se anexa), “Cada uma das composições inventa um tempo diferente, sem medo, aborrecimento, passado ou futuro. Novas e moderníssimas formas, para criar múltiplas encenações com figuras, todas vivas, todas prontas para o movimento, ao mínimo sinal de agilidade mental. (…)Neste universo de realismo mágico, onde a lei é o desejo, tudo é promessa de felicidade, objecto belo, espirais arco-íris, perpetuamente tempestades de afectividades, libertação da lógica, viagens. As emoções, profundas, juntam-se ao fantástico, em melancolia romântica, pelo apelo forte das imagens, formas aparentemente sinceras, amistosas, difíceis de elucidar.”
Ana Maria convida o espectador a entrar no seu mundo através de um texto muito interessante do qual reproduzimos as primeiras linhas:
“Foi no dia da passagem de todas as passagens que olhou a margem, expôs rios coloridos e descobriu a transparência, a leveza, e todas as coisas belas que puderes esperar. Não tinha medo de pintar.
Nem sempre foi assim, noutros tempos vivia na ingenuidade, preocupada apenas com a evidência, produzia para existir. Não sabia que o tempo tornava a arte num mar grandioso de ondas contínuas sem descansar, sem sossegar, que o seu ”ser” se revelaria numa espiritualidade resistente, combatente, à custa de luta, da tensão e do desejo. ( ...)”
Como referiu Rogério Ribeiro, “Ana Maria tem o sentido maior deste caminhar numa sublime paisagem – quase aérea, quase etérea – como se de um imenso rendilhado se tratasse. (...),espécie de continentes flutuantes que não procuram nenhum porto como morada.
É um trabalho de minúcia exaustiva, de contenção cromática, caminhos de fragmentos que se alinham e desalinham, que se aproximam e se afastam, numa lógica que a própria pintura sustenta e alimenta. É um trabalho que não procura diluir fronteiras entre elementos – a terra e a água (o mar) – aqui assumidos como lugares simbólicos: a pintura alastra, quase tentacular, na tela.”
Francisco Pereira Coutinho
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
FERNANDO PERNES (1936-2010)

Pintor moderno, Fernando Pernes dedicou-se sobretudo à crítica de arte e ao ensino na então ESBAP (actual FBAUP). O seu sonho era, sempre foi, a criação de um Museu de Arte Contemporânea na cidade do Porto – o que tentou primeiro fazer através do Museu Soares dos Reis e, finalmente, no contexto da Fundação de Serralves. Pela sua acção pedagógica e de difusão das artes nacionais, mas em grande parte pelo seu contributo em Serralves – de que foi muito justamente o primeiro director artístico – deve ser considerado um dos maiores protagonistas da cultura portuense e figura de relevo da história da cultura portuguesa do século XX.
A vida e obra de Fernando Pernes foram reconhecidas pela presidência da República, quando Mário Soares lhe concedeu a Comenda da Ordem de Mérito, e pela Câmara Municipal do Porto, através da atribuição da Medalha de Ouro da Cidade. Foi também distinguido em 2007 com o Prémio Seiva Trupe.
ÁLVARO RÊGO CABRAL (1915-2010)

Álvaro Rêgo Cabral, que assinava A. Rêgo Cabral e escreveu sob o pseudónimo de Estorieira Santos, nasceu em 1915 em Paranhos da Beira, Seia, onde os seus pais eram professores, e faleceu em Lisboa a 02 de Outubro de 2010.
Frequentou o Liceu José Falcão em Coimbra e o Alexandre Herculano no Porto, cidade onde se formou em Engenharia Civil.
Enquanto assessor do Prof. Correia de Araújo, foi chamado a dirigir a construção da base de S. Jacinto, em Aveiro. Realizou trabalhos de engenharia um pouco por todo o mundo lusófono, de Brasil a Macau, até se fixar em Angola, onde dirigiu ou colaborou em grandes obras de engenharia.
No início dos anos 60, regressou a Lisboa e foi nomeado Director de Transportes Terrestres do Ultramar. Logo depois, o Prof. Adriano Moreira convenceu-o a regressar a Angola para orientar a ampliação da rede rodoviária da então província ultramarina.
A publicação do primeiro volume da trilogia “N’gi / Nós / Gente”, em 1994, marca o início da sua segunda fase literária, mais estruturada e desenvolta, assinando com o pseudónimo Estorieira Santos.
Em 2005, publicou o ensaio “De religiões : na pista do livro terceiro de António Damásio” (Fundação Lusíada).
Autor de uma crónica quinzenal do Jornal de Santa Marinha “Nótulas meio-heréticas”.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Primeiro Prémio (Pintura) na Bienal de Penedono
O Júri: Florentina Resende, Anabela Paiva, Carlos Esteves, Alfredo Barros e José Mário Santos
Sérgio Reis recebendo o prémio
Sérgio Reis, "Os Grandes Transparentes II", acrílico s/tela
Nuno Mendanha, "Condicionado", bronze
AluaPólen, "Atlântida", óleo s/tela

Ana Pais Oliveira, "New Strange Place To Live #17", mista s/tela
Francisca Mariz, "Mifran", acrílico s/cartão

Hermínia Cândido, "Elos de Vidas Urbanas", técnica mista

Hugo Bastos, "A Viagem", mista s/tela

Maria Rafael, "No Mundo das Memórias", acrílico e óleo s/tela
ARTISTAS PARTICIPANTES (Pintura e Escultura)
Alberto Miranda
"AluaPólen"/Paula Costa (M.H. - Pintura)
Ana Pais Oliveira (M.H. - Pintura)
Angelo Ribeiro
Antónia Gomes
António Alberto Pedregal
António Dias Machado
Aparício Farinha
Cristina Marques
Dina de Sousa
Enrique Williams
Francisca Mariz (M.H. - Pintura)
Guilha
Henrique do Vale
Hermínia Cândido (M.H. - Pintura)
H. Romano
Hugo Bastos (M.H. - Pintura)
Humberto Santos
Isabel Braga
João Macedo
José Correia
Josefa Galhano
Luís Alenquer
Luís Santos
Luísa Pintado
Manuel Pinto (M.H. - Escultura)
Maria Rafael (M.H. - Pintura)
Maria Sá
Maria Vaz
Martins (Menção Especial do Júri)
Moisés Tomé
Nuno Franco
Nuno Mendanha (1º Prémio - Escultura)
Paula Aniceto
Paula Fidalgo
Paulo Medeiros
"Pólen"
Raul Ferreira
Ricardo de Campos
Rosa Pereira
Rui Mota Pinto (M.H. - Escultura)
Sameiro Sequeira
Sérgio Reis (1º Prémio - Pintura)
Sérgio Sá
Silvestre Raposo
FONTE: catálogo oficial da Bienal
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Ricardo Cardoso na Casa da Cultura da Mêda
Ironicamente intitulada “Sem Titulo: … ? – 2”, esta performance confronta o observador com a maneira como se sente um jovem artista, formado e licenciado para produzir “obras de arte”, numa sociedade feita de títulos.
Ricardo Cardoso, 25 de Setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
5ª BIENAL DE GRAVURA DO DOURO

A Bienal começou timidamente em 2001, pelas mãos do Núcleo de Gravura de Alijó, mas a 5ª edição alarga-se este ano até ao Porto e Vila Nova de Foz Côa, em diversas mostras associadas ao Património duriense, teatro, gastronomia, concertos e workshops.
Alijó acolhe 6 exposições e um projecto outdoor digital mas o centro da bienal fixou-se na Régua, onde o Museu do Douro (um espaço amplo e agradável, voltado para o rio Douro e oficialmente inaugurado a 20 de Dezembro de 2008) acolhe a exposição de homenagem ao artista catalão Antoni Tàpies (n. Barcelona, 1923) e uma parte das obras dos artistas convidados, de vários países. As restantes, distribuem-se pelo Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa, recentemente inaugurado, Centro Cultural de Foz Côa, Teatro de Vila Real e Pavilhão Gimnodesportivo de Alijó. O Centro Português de Serigrafia (Portugal) e a Ury Art Gallery (Porto Rico) apresentam obras dos seus artistas no Auditório Municipal de Alijó. A Associação Água-Forte (Portugal) mostra-se no Museu do Pão e do Vinho de Favaios, pré-inaugurado no início de 2010.
Bienal de Gravura do Douro
Museu do Douro
Museu do Côa (MAAVC)
terça-feira, 7 de setembro de 2010
JOSÉ CARLOS MALATO, O APRESENTADOR PINTOR

Entre 2005 e 2007, Ophelia Marçal e José Carlos Malato apresentaram o seu trabalho em diversas localidades do Alentejo e no Porto, através de uma exposição itinerante intitulada "Poética da Imagem - A Mestra e o Aprendiz: Ophelia Marçal e José Carlos Malato”. Admirador de Paula Rêgo, o apresentador declarou ao JN que “Na pintura, eu coloco todos os meus fantasmas, as inquietações. (…) os meus silêncios estão na tela.”
Em 2009, Malato foi convidado para embaixador dos refugiados em Portugal. Durante a gala que decorreu no Casino Estoril, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Refugiado, foram leiloadas várias pinturas, uma das quais do próprio Malato, “por um preço muito simpático”.
Na RTP, a jornalista e apresentadora Dina Aguiar também se dedica há alguns anos à pintura, participando regularmente em exposições colectivas.
José Carlos Malato nasceu em Monforte, Portalegre, a 7 de Março de 1964.
Licenciatura em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa.
Locutor de rádio desde a década de 80, na Rádio Renascença e RFM, realizou vários programas para a Rádio Comercial e Antena 3. Foi professor assistente da Universidade Autónoma de Lisboa.
Apresentador de televisão, locutor e copyrwiter português. Uma rua da sua terra natal tem o seu nome.
LAURO CORADO RECORDADO EM AVEIRO

A exposição é composta por diversas pinturas a óleo do artista, pertencentes ao acervo municipal, representativos do virtuosismo técnico e nível artístico de Lauro Corado, que abordou as mais diversas temáticas na sua obra. (Ver imagens da exposição no blog de Lauro António).
Aveirense ilustre, com nome de rua, o artista foi homenageado em 2008, no centenário do seu nascimento (10 de Janeiro de 1908) com uma exposição na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, integrada no Famafest 2008. Foi igualmente recordado nos 150 anos do Teatro Aveirense, ocasião em que foram destacados 18 aveirenses ilustres, de Francisco Homem Christo (1860-1943) a Zeca Afonso (1929-1987).
Lauro da Silva Corado nasceu em Aveiro em 10 de Janeiro de 1908 e faleceu em Lisboa a 1 de Setembro de 1977.
Estudou em Aveiro, na Escola Industrial de Fernando Caldeira, e depois na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde foi discípulo de António Carneiro e de Joaquim Lopes e concluiu o Curso Superior de Pintura.
Em 1933, foi aprovado com “mérito absoluto” no concurso de provas públicas para professor de Pintura da Escola Superior de Belas Artes. Ainda nesse ano, visitou Itália, França e Espanha como bolseiro do Instituto para a Alta Cultura, regressando em 1945 a Espanha com o patrocínio do mesmo Instituto.
Em 1949 faz Exame de Estado para professor efectivo do Ensino Técnico. Entre 1950 e 1958, lecciona na Escola Industrial e Comercial de Portalegre. Aí, conviveu com José Régio e expôs as suas obras na Escola da Corredoura, em 1955, e no Salão Nobre do Governo Civil, em 1958.
De regresso a Lisboa, em 1958, é Colocado na Escola Técnica Elementar Nuno Gonçalves, regressou a Lisboa em 1958, leccionando depois na Escola de Artes Decorativas António Arroio.
A sua primeira exposição individual teve lugar na Associação Comercial de Aveiro.
Foi distinguido com a 1.ª e 2ª medalhas da S.N.B.A. de Lisboa, os 1.º e 2.º prémios e Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Lisboa, o prémio José Malhoa e o 1.º prémio da Exposição Antoniana do Estoril.
Encontra-se representado em museus e colecções particulares de Portalegre, Espanha, Brasil, Canadá, EUA e Alemanha.
Biografia completa
