segunda-feira, 27 de junho de 2011

Uma Viagem à Índia - Grande Prémio APE 2010

Gonçalo M. Tavares, o próximo Nobel português de Literatura, foi hoje distinguido com o prestigiado Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, pelo seu livro “Uma Viagem à Índia”, obra centrada numa viagem propriamente dita, mas como pretexto para uma muito maior e mais vivida viagem interior. Este livro já tinha recebido o Prémio Melhor Narrativa Ficcional 2010, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores, assim como o Prémio Especial de Imprensa Melhor Livro 2010 Ler/Booktailors.

Esta distinção contribuirá certamente para tornar mais conhecido o nome do escritor em Portugal e suscitar a curiosidade dos leitores para a sua obra, que vai sendo por cá editada pela Caminho.



Depois de viajar pelos textos-objetos da epopeia moderna “Uma Viagem à Índia”, percebi que tinha encontrado um escritor português à altura de Saramago e de António Lobo Antunes. Acabei de ler “Aprender a rezar na Era da Técnica”, uma incursão pelo preocupante mundo de exactidão e rigor do cirurgião Lenz Buchmann, tecnicamente desumano quando se preocupa com a sua própria humanidade, desde a plenitude da sua eficácia (“Força”), perda de faculdades (“Doença”) e colapso (“Morte”).


"Aprender a Rezar na Era da Técnica" recebeu vários prémios em França, em 2010, entre os quais o concorrido Prémio do Melhor Livro Estrangeiro 2010, um ano depois de ter sido nomeado para o Prix Cévennes 2009 – Prémio para o melhor romance europeu (França) com "Jerusalém".


Gonçalo M. Tavares nasceu em Luanda em 1970. Desde 2001, ano em que publicou a sua obra de estreia (“Livro de Dança”, Assírio e Alvim), mantém uma intensa atividade literária, editando romances, contos, ensaio, poesia e teatro. As suas obras têm sido traduzidas em dezenas de países e mereceram diversos prémios em Portugal e no estrangeiro. Entre os prémios nacionais, destacam-se o Prémio LER/Millennium BCP 2004 e o Prémio José Saramago (2005), pelo romance “Jerusalém”.

domingo, 19 de junho de 2011

ARTIS X - Coletiva de Fotografia


Encontram-se reunidas no foyer do cine-teatro da Casa da Cultura as fotografias participantes na ARTIS X.

Este ano, a exposição coletiva de Fotografia trocou os espaços tradicionais de exposição para se destacar nas montras do comércio local, naturalmente com a preciosa colaboração dos comerciantes, mas foi acertada a decisão de mostrar posteriormente todas essas fotos num mesmo local.

Apreciando comparativamente o conjunto das obras, confirma-se o que já parecia evidente quando as fotografias “surpreendiam” nas montras de Seia: há um claro aumento de exigência técnica e comunicativa das imagens (para evitar falar em “qualidade”, que é um critério cada vez mais discutível e um mau princípio para se medir obras artísticas) a até a apresentação das fotos.

Autores representados na exposição coletiva de fotografia: Alberto Cruz; António Correia; Artur Costa; Carlos Correia; C. Moura; Daniel Melo; Herman Mertens; João Carlos Botelho; João Pereira; José Santos; Luis Silva; Mário Branquinho; Nuno Almeida; Nuno Pinheiro; Paulo Mendonça; Pedro Oliveira; Pedro Pinto; Pedro Ribeiro; Renato Paz; Tiago Sousa; Victor Roque; Victor Brito.






quinta-feira, 9 de junho de 2011

V Bienal de Pintura de Pequeno Formato

Mara Costa e Helder Coelho Dias foram os premiados da V Bienal de Pintura de Pequeno Formato 2011, recebendo respetivamente o Prémio Joaquim Afonso Madeira e o Prémio Revelação.

O júri foi composto por Carlos Jorge, representante da Junta de Freguesia de Alhos Vedros; Fátima Romão, representante do CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros e Pedro Penilo, representante da Câmara Municipal da Moita. De acordo com a nota de imprensa difundida pela organização, o júri “apreciou a qualidade assinalável das obras presentes ao Concurso de 2011, da Bienal de Pintura de Pequeno Formato”, tendo-se verificado “um aumento de qualidade face às edições anteriores”.

Foram selecionadas 70 obras de pintura de pequeno formato para a exposição que abriu no passado dia 4 de Junho no Moinho de Maré de Alhos Vedros. A mostra decorre até 19 de Junho 2011.

Mara Costa nasceu em Almada em 1984 e é licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa (2007).

Helder Coelho Dias nasceu em Coruche em 1977 e frequentou cursos de Pintura e Desenho na Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa.


Marta Costa - "Praia do Rosário", mista s/tela



Helder Coelho Dias - "Declaration of W and L", mista s/MDF