A obra distinguida com o 1º prémio (foto: divulgação CMG)
A obra “Constructiones in Monasterium”, do artista maiato
Gil Maia (n. 1974) foi o vencedor da edição de 2013 do Prémio Abel Manta
de Pintura, após ter arrecadado dois 2ºs prémios nas duas últimas edições, em 2009
e 2011 (consultar o histórico do Prémio AQUI).
O júri composto por Isabel Manta, Luís Serpa, Fernando
Bugalho e Eduardo Mota, decidiu ainda atribuir o 2º prémio a “SDG D3.01.12”, de
Catarina Skoglund, e o 3º prémio à obra sem título, de Maria do Céu Crispim.
Para a exposição no Museu Abel Manta foram selecionadas 28 obras de 21 artistas:
"Constructiones in Monasterium", de Gil Maia
"SDG D3.01.12", de Catarina Skoglund
"SDG D3.00.13" (díptico), de Catarina Skoglund
S/título, de Maria do Céu Crispim
"Mãe", de Inês Bessa
"Preguiça", de Sílvia Lança
"Um Prado no Bolor", de Sílvia Lança
"Atada à cidade – série fuga à cidade", de Sara Ivone
"Ilhoses", de Sara Ivone
"Às vezes as coisas simplesmente não fazem sentido", de Ângela Belindro
"Crises e humanidades – a procura do caminho", de Bruno Soares
"Nature of the wall", de Raúl Ferreira
"A noite vai descendo muda e calada...", de Lara Roseiro
"Que sonho afagam tuas mãos reais", de Lara Roseiro
"Periferia", de Nuno Cabral
"Porto de Abrigo", de Nuno Cabral
"Nonsense flowers", de Daniel David
"Land Project III", de Susana Chasse
"Mar Morto", de Rui Tavares
"Under Construction #10", de Susana Ribeiro
"Under Construction #14", de Susana Ribeiro
"Voluptuosidade", de Ana Paula Lopes
"Destinos Errantes", de Sérgio Reis
"Horizontes Flutuantes", de Sérgio Reis
"Intimidade de um pedaço de maçã", de Carina Andrade
"A Ponte", de Maria Irene Felizardo
S/título, de Dulce Cariano
"Unheimlich", de Sofia Torres
A entrega de prémios e inauguração da exposição terão lugar no dia 9 de agosto.
Fonte:
Site da Câmara Municipal de Gouveia
2 comentários:
Mais uma vez não se entende a atribuição da escolha destes trabalhos pelo júri. Focando principalmente a atribuição do 3 prémio, que até um aluno do secundário faria melhor do que aquilo. Venha a arte e escolha... porque de facto sinto-me desiludida pela amostragem da atribuição dos prémios.
Já fiz parte de alguns júris de concursos de artes plásticas (num deles, com Eduardo Mota) e posso garantir que nunca é tarefa fácil… O regulamento é fundamental para determinar o contexto e os objetivos do concurso, mas os critérios acertados pelos elementos do júri são determinantes para a qualidade de seleção e de premiação. Critérios naturalmente enquadrados pelos seus ideais e horizontes artísticos. Como em (quase) todos os concursos de pintura ou de outra coisa qualquer, há sempre um grupo de concorrentes que não está ali por acaso. Está ali para ganhar e sabe que tipo de júri vai apreciar a sua obra. No caso do Prémio Abel Manta, é clara a janela do gosto estético do júri e as suas preferências.
Gostaria, no entanto, de sublinhar dois aspetos que me parecem relevantes. Em primeiro lugar, foram quatro os elementos do júri e o ponto 9 do regulamento previa apenas três. A experiência aconselha números ímpares. Em segundo lugar, as deliberações deste júri correspondem, na prática, a aquisições para o espólio da CMG / Museu Municipal de Abel Manta, sendo recomendável considerá-las criteriosamente.
Os principais membros do júri mantêm-se desde 2007: Isabel Manta (arquiteta, neta de Abel Manta), que não conheço pessoalmente, e Eduardo Mota, que integra o júri em representação da Câmara Municipal de Gouveia. Trata-se de uma pessoa seríssima e um conhecedor de arte moderna e contemporânea - licenciado em História de Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, ex-diretor do Museu Abel Manta, estudioso da obra de Abel Manta. O 3º elemento do júri começou por ser o vencedor da edição anterior para se tornar, mais tarde, uma escolha da arquiteta Isabel Manta. Este ano, tratou-se de Fernando Bugalho, que peço desculpa por não conhecer. Luís Serpa será o conhecido galerista lisboeta (Galeria Luís Serpa, antiga Galeria Cómicos).
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