O crucifixo de Fernando Reis e as “obras incorporadas” de
Ana Maria, Evelina Oliveira, Henrique do Vale
A exposição “Obra Incorporada”, que esteve em fevereiro no
Mosteiro de São Martinho de Tibães, encontra-se agora patente ao público no
Museu do Abade de Baçal, em Bragança, até ao dia 4 de abril. Seguirá depois
para o Museu de Lamego, onde ficará de 7 de abril a 2 de maio 2013.
A exposição é apenas a parte final de um projeto do
arquiteto Fernando Reis, iniciado em 2012. Inspirada nos projetos de
interpretação criativa de uma forma comum, igual para todos (como a “cow parade”, de dimensão
internacional, o “Homem T” ou “A Dança dos Ursos”), Fernando Reis convidou artistas
nortenhos (naturais ou ativos no norte do país) para criarem uma obra a partir de uma base comum – um crucifixo de madeira por ele desenhado.
Catroze artistas responderam ao desafio: Agostinho
Santos, Ana Maria, António Cunha, Damião Matos, Emerenciano, Evelina Oliveira,
Henrique do Vale, Humberto Nelson, Jean Pierre Porcher, José Emídio, Manuela
Bacelar, Paulo Hernâni, Paulo Neves e Rui Vitorino Santos. Cada qual exprimiu
livremente a sua sensibilidade relativamente ao tema, explorando as
possibilidades do conceito de crucifixo, o mais forte símbolo da cristandade,
utilizando-o como suporte de representação e trabalho plástico, algumas vezes
com incorporação de outros materiais.
Sem comentários:
Enviar um comentário