sábado, 14 de maio de 2016
ARTIS XIV - 07 de maio a 30 de junho
sábado, 9 de abril de 2016
Exposição Onda Bienal anuncia pólo da 2ª Bienal de Gaia em Seia
terça-feira, 23 de junho de 2015
Mural E Agora? - Artis XIII
Pintura de mural com 4 X 14 metros no Festival ARTIS XIII, na avenida junto à Central de Camionagem de Seia, pelos artistas Alexandre Magno da Silva, Luiz Morgadinho, Ricardo Cardoso, Sérgio Reis, Virgínia Pinto e Vitor Zapa.
domingo, 11 de maio de 2014
Artis XII - Festival de Artes Plasticas de Seia
Catálogo da Artis XII aqui.
sábado, 10 de março de 2012
Virgínia Pinto

Em 1999, por ocasião da primeira exposição coletiva dos artistas senenses, constituiu uma agradável surpresa verificar que um significativo número de senenses de várias idades e formações se dedicavam de algum modo às artes. Faziam-no sobretudo por curiosidade cultural ou prazer ocupacional e poucos sonhavam com uma carreira artística de sucesso, que é muitas vezes confundida ou medida erradamente pelo sucesso comercial. E acharam importante mostrar regularmente algumas das suas obras numa exposição coletiva anual que começou por marcar o panorama cultural senense na viragem do século e sobrevive atualmente integrada no ARTIS – Festival de Artes Plásticas de Seia, cuja 11ª edição terá lugar já em maio. Embora os números não tenham rosto nem nome de gente e sejam por isso tão frios e enganadores, vale a pena sublinhar que cerca de 130 desses artistas, amadores no sentido mais inteiro do termo (aqueles que amam e se dedicam por gosto), expuseram pelo menos uma vez nas 14 mostras coletivas até hoje realizadas. Alguns, participaram repetidamente nessas exposições e a sua obra desenvolveu-se entre coletivas senenses, ganhando corpo e vontade para vencer as barreiras da interioridade.
Virgínia Pinto é uma artista senense (Sameice, 1976) revelada pelas grandes coletivas dos artistas senenses, nas quais participa desde a 3ª edição (2001). Artista autodidata, com formação na área da engenharia civil (Curso Técnico de Desenho e Medições do CICCOPN, Curso de Engenharia Civil na Escola Superior de Tecnologia de Viseu), sempre gostou de desenhar e pintar. Ao longo dos anos, foi descobrindo materiais, explorando técnicas, desenvolvendo o sentido da composição e a expressividade dos conteúdos plásticos. Há poucos anos, experimentou a escultura e as suas obras rapidamente entraram no circuito da arte contemporânea nacional, com boa recetividade em exposições nacionais e internacionais e feiras de arte.
Os seus primeiros trabalhos sobre tela datam de 1996. Quatro anos depois, realizou a sua primeira exposição individual, intitulada “Um som que senti”, na Quinta do Crestelo, em Seia. Sobretudo desde 2001, em obras como “O Anjo” (o “anjo das criações”, segundo a autora), as temáticas e o esquema pictórico clarificaram-se e dominam a sua pintura até ao presente, com maior nível de exigência a nível da representação e caracterização das figuras e tratamento da cor. A composição dinâmica combina abstrato e figurativo no mesmo campo visual, predominando a monocromia, aqui e ali animada com geometrizações coloridas. A lembrar que, no quotidiano monótono e vazio, os afetos são as principais alegrias mas também focos de sofrimento, e a vida das pessoas perpetua-se ou muda conforme o modo como elas se relacionam com essas alegrias e reagem ao sofrimento. Ora as alegrias e as tristezas são quase sempre construções mentais e parece-me interessante que a artista as geometrize em quadros predominantemente figurativos, como acontece por exemplo nas telas “Abraço” ou “Encontros” (2004). Em obras como “Corpos de Papel” (2008), as construções mentais são os próprios cabelos das personagens.
O ano da exposição individual “O meu sonho é ser pássaro” (Viseu, 2008), marca o final da primeira fase da obra de Virgínia Pinto. Em 2009, a artista senense iniciou-se na escultura, combinando materiais aparentemente tão diversos como o mármore, aço inox e madeira. Em poucos anos, as suas pequenas mas sugestivas esculturas ganharam visibilidade e abriram-lhe as portas de diversos certames artísticos nacionais e internacionais. Recentemente, criou um blogue na internet, onde se apresenta e disponibiliza imagens das suas esculturas mais recentes, mostrando que o artista não precisa de ser pássaro para elevar o espírito bem acima da matéria.

quarta-feira, 14 de julho de 2010
VIRGÍNIA PINTO

O concurso tinha como temas obrigatórios o “Centenário da República” e os “100 Anos do Dia Internacional da Mulher” e contou com a participação de 64 obras de 46 artistas. Das 17 obras expostas, apenas Virgínia Pinto representa a escultura, com duas peças, uma das quais (“Sentado no Espaço” – mármore, aço e cobre) esteve recentemente exposta na ARTIS IX.
Por maioria, o júri decidiu atribuir o Prémio Carmen Miranda 2010 a “Cem Sem” (técnica mista), de Lúcia David, e uma menção honrosa à pintura "República Portuguesa" (acrílico s/tela), de Gil Maia.
Exposições individuais: Quinta do Crestelo (Seia, 2000); Salão das Magnólias (Seia, 2001); Bar Santa Sé (Viseu, 2004); Mais Um Bar (Viseu, 2008); Bar Lugar do Capitão (Viseu, 2008).
Exposições colectivas: Amigos do Fundão (2000); Exposição dos Artistas Senenses (Lisboa, 2004); “Jovens Artistas” – Centro Nacional de Cultura (Lisboa, 2004); EXPOVIS - Feira de São Mateus (Viseu) e ARTIS II a IX (Seia, 2003 a 2010); GóisArte 2010; Prémio Carmen Miranda 2010 (Marco de Canaveses, Julho e Agosto 2010); EXPOVIS - Feira de São Mateus 2010 (Viseu, Agosto e Setembro 2010).
