Até 22 de janeiro, o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian mostra obras de pintura portuguesa de paisagem, pertencentes à coleção do CAM/FCG.
O termo “paisagem” surgiu em França no século XVI, por influência do “landschap” neerlandês, para designar quadros representando uma região (un pays).
A paisagem é uma representação de um espaço natural com ou sem intervenção humana. Essa representação resulta da visão/interpretação do observador/artista, ou seja, do olhar parcial e subjetivo de quem vê, sendo assim produto da interpretação da natureza pelo sujeito – tal como na fórmula de Michael Jakob (Le Paysage, 2008): Paisagem= Sujeito + Natureza.
Com curadoria de Ana Vasconcelos, a exposição reúne obras sobretudo de artistas do século XX, com destaque para a pintura modernista, havendo ainda a sublinhar o significativo número de trabalhos de artistas como António Carneiro (10 pinturas), Domingos Alvarez (11) ou Francis Smith (9), alguns dos quais andavam arredadas das mostras do CAM.
Artistas representados: Adelina Lopes, Alberto Carneiro, Alexandre Conefrey, Amadeo de Souza-Cardoso, Andy Goldsworthy, Ângelo de Sousa, António Carneiro, Armando Ferraz, Carlos Botelho, Dominguez Alvarez, Dordio Gomes, Fernando Calhau, Fernando Lemos, Francis Smith, Gabriela Albergaria, Gérard Castello-Lopes, Hamish Fulton, João Cristino da Silva, João Hogan, João Queiroz, Joaquim Rodrigo, Jorge Barradas, Jorge Martins, Luís Campos, Luís Neuparth, Luís Noronha da Costa, Luís Palma, M. C. Escher, Michael Biberstein, Nuno Cera, Ricardo da Cruz-Filipe, Rui Moreira , Rui Vasconcelos, Thomas Joshua Cooper.
CAM, Lisboa, até 22 Jan 2012 / das 10:00 às 18:00 (terça a domingo).
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