No próximo ano, não vão faltar trabalhos de pesquisa nem teses
de mestrado ou porventura de doutoramento sobre o fantástico tema do “Ecce Mono”.
Como era de esperar, o caso é um sucesso mundial, beneficiando das
potencialidades da Internet, a aldeia global em que vivemos, e permite estudar a construção de um fenómeno digno deste nosso tempo controverso e de controvérsias. A “feira” está a
ser montada, como se pode ver aqui ou aqui.
No que respeita à obra perdida, os especialistas concluíram ser “muito
difícil” recuperar a pintura original, fazendo algum sentido elaborar uma cópia
da obra. De resto, corre já na Internet uma petição para que a nova versão do “Ecce
Homo” de Elías García Martínez, da autoria de Cecília Jiménez, seja mantida
como está.
Ou seja, tal como na comédia de Mr. Bean, a obra original entretando
perdida pode ser substituída por uma cópia, um poster, mas seria igualmente
criminoso destruir a obra intervencionada, afinal o mais célebre “restauro” conhecido.
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