segunda-feira, 17 de maio de 2010

ALFREDO KEIL - compositor de imagens e de sons

Pintor premiado em Portugal e no estrangeiro, Alfredo Keil distinguiu-se igualmente na música, compondo a marcha “A Portuguesa” durante a onda patriótica e anti-britânica de 1890. Essa marcha foi tocada na Revolta do Porto em 1891 e por esse motivo esteve proibida durante quase 20 anos, até ser adoptada como Hino oficial da República Portuguesa pela Constituição de 1911.


Filho de um alfaiate alemão radicado em Lisboa, Johan Christian Keil, Alfredo Cristiano Keil nasceu a 8 de Julho de 1854 na capital portuguesa. Em criança, teve aulas de pintura e música, para as quais revelava grande talento. Aos 14 anos, foi estudar artes para Nuremberga, na Baviera, em cuja Academia os alunos aprendiam desenho, pintura e música. Dois anos depois, regressou a Portugal por motivos de saúde e devido à Guerra franco-prussiana, continuando os seus estudos de pintura na Academia das Belas Artes de Lisboa. Expôs pela primeira vez os seus trabalhos em 1875, na Sociedade Promotora de Belas Artes – onde ganhou duas medalhas de bronze, às quais somou as duas medalhas de prata no ano seguinte, uma Menção Honrosa na Exposição Universal de Paris em 1878 e a medalha de Ouro da Exposição do Rio de Janeiro em 1879. Todo este sucesso internacional nas artes plásticas, em poucos anos, convenceu o governo português a agraciá-lo com o hábito de Cristo, em 1885, e logo no ano seguinte foi a Espanha receber a Ordem de Carlos III.

Considerado um romântico tardio ou um neo-romântico, devido à sua formação artística alemã e às características da sua pintura, “de um romantismo discreto, amável, sem exageros, temperado pelo clima realista da pintura do seu tempo” (Fernando de Pamplona), gosto pelos requintados interiores aristocráticos e “maneira delicada de tratar as figuras femininas” (Maria Luísa Bártolo).

"A Carta", óleo s/tela, 1874, 92x73 cm

No seu atelier de pintura na Avenida da Liberdade, havia um piano a que o artista recorria frequentemente para tocar as melodias ditadas pela inspiração e a música começou a conquistar progressivamente as suas preocupações e prioridades. Compôs melodias e óperas que foram sucessos colossais no seu tempo, tendo escrito também peças de teatro. Sobretudo na última década do século XIX, escreveu hinos e marchas promovendo os valores e heróis nacionais. A sua composição mais famosa foi a marcha “A Portuguesa”, inspirada por sentimentos patrióticos contra o ultimato do governo inglês de 11 de Janeiro de 1890.

Esta marcha teve uma enorme receptividade popular e, a 31 de Janeiro de 1891, os revoltosos do Porto marcharam contra a monarquia ao som de “A Portuguesa”. Após o fracasso da revolta, Alfredo Keil, que fora amigo do rei D. Luís I (1838-1889), perdeu prestígio junto dos seus amigos monárquicos e a marcha ficou proibida de ser tocada em público. Só voltaria a ouvir-se no dia 5 de Outubro de 1910. Foi declarada Hino oficial da República Portuguesa pela Constituição de 1911, reconfirmado pela Constituição de 1976. A letra do Hino, cujos versos foram ligeiramente alterados pelo Estado Novo em 1957(1), deve-se a Henrique Lopes de Mendonça (1856-1931), oficial da Marinha de Guerra Portuguesa, historiador, arqueólogo, poeta, romancista e dramaturgo.

Alfredo Keil já não viveu os acontecimentos de Outubro de 1910. Falecera exactamente três anos antes da proclamação da República, em Hamburgo, de doença. Viajava muito, participando em diversos acontecimentos musicais e para apresentar as suas obras no estrangeiro. Em 1893, a apresentação da sua ópera “Irene” em Turim foi um sucesso de tal ordem que o pintor-compositor-maestro português recebeu uma condecoração do rei Humberto de Itália. Através da sua música neo-romântica exaltou grandes figuras da História de Portugal, sendo considerado um pioneiro do “nacionalismo musical”. À data da sua morte, com apenas 57 anos, trabalhava na ópera comemorativa da chegada de Vasco da Gama à Índia, que deixou inacabada.

Alfredo Keil foi também um grande coleccionador de arte e autor de contos, romances e estudos artísticos, mas caiu no esquecimento nos tempos conturbados da Primeira República (1910-1926) devido às suas antigas amizades monárquicas. A sua filha Guida foi a primeira portuguesa a obter o divórcio em Portugal após a proclamação da República, para casar com Francisco Coelho do Amaral Reis, 1º Visconde de Pedralva, de Canas de Senhorim.

No antigo solar do visconde, na rua Keil do Amaral – Canas de Senhorim, residem actualmente o arquitecto Francisco “Pitum” Keil do Amaral (bisneto de Alfredo Keil, filho de Francisco Keil do Amaral, arquitecto e 2º visconde de Pedralva, e da pintora Maria Keil), a esposa Lira e a filha, a bailarina Leonor Keil do Amaral. Nas Casas do Visconde, têm promovido importantes actividades culturais, animando sem apoios institucionais a vida cultural de Canas de Senhorim.

Sérgio Reis


(1)-Para além da actualização ortográfica, foram alterados os versos “Contra os Bretões marchar, marchar” e “Desfralda a invicta bandeira”.


"A Portuguesa": música de Alfredo Keil e letra de Lopes de Mendonça
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Escutar no YouTube: "Poursuite op.12 Nº3" de Alfredo Keil. A pianista é Gabriela Canavilhas, actual Ministra da Cultura - em 2010, desde Outubro de 2009.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"Sem Título: ...?", de Ricardo Cardoso

A performance de Ricardo Cardoso decorreu hoje, como pevisto, no espaço da sua exposição individual, na galeria de exposições temporárias do Posto de Turismo de Seia, com a presença de alguns amigos e curiosos. VER no YouTube.
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A PERFORMANCE

Numa sociedade produtora e reprodutora de lixo e detritos...
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... o jovem artista licenciado para produzir “obras de arte” trabalha incansavelmente mas sem o devido reconhecimento e merecida retribuição.

A revolta acumulada perante tal situação reflecte-se inicialmente na sua obra.

A fúria expressiva conduz à destruição da obra.

A negação da obra provoca a “morte” do artista, “que terá de se encaixar na sociedade de uma outra forma”.


No final da performance, o artista distribuiu pelos presentes o “Manifesto do nada”, apresentando e justificando a acção.

Intitulada ironicamente “Sem Título: ...?”, a performance questionava o papel do artista contemporâneo perante as exigências e contingências do mercado de arte, em particular as dificuldades sentidas pelos jovens artistas para se afirmarem num meio formalizado e muito concorrencial, nem sempre regido por normas claras e iguais para todos.

A maior parte dos jovens artistas sente hoje esta dificuldade, que nada tem a ver com talento ou com factores operacionais estritamente artísticos, entre os quais o interesse dos projectos. Muitos jovens artistas apagaram-se, ou deixaram-se apagar, da lista. Outros, protestaram. Alguns, simplesmente morreram. Eis alguns casos.

O enigmático Alvarez

O galego Dominguez Alvarez (1906-1942) naturalizou-se português para escapar à Guerra Civil Espanhola. Formou-se em pintura em 1940, com 20 valores, na Escola de Belas Artes do Porto. Era um personagem estranho, que fabricava e modificava as próprias tintas e pintava numa espécie de cave, um pequeno espaço que parecia “a casota de um cão” (Noémia Delgado, realizadora de “Quem Foste, Alvarez?”). Em 1939, o Secretariado da Propaganda Nacional recusou as suas obras na IV Exposição de Arte Moderna, apesar dos protestos de Mestre Dórdio Gomes, professor de Alvarez nas Belas Artes, e só aceitou expôr uma das suas obras em 1940. Morreu de tuberculose em 1942, aos 36 anos, e as suas obras não assinadas foram autenticadas por terceiros e avidamente disputadas após o seu desaparecimento.

Mário Silva contra o “fisco”

Em 1988, Mário Silva queimou parte da sua obra em frente à Câmara Municipal da Figueira da Foz, em protesto contra a avidez do fisco. Anos depois, noutra acção de protesto pelos mesmos motivos (embarcou num barco de pesca para rumar simbolicamente a Espanha), o artista explicou que só queimara os quadros de que não gostava.

Paulo Oliveira no Centro Cultural de Belém

Na tarde do dia 25 de Abril de 1994, o jovem pintor Paulo Oliveira queimou parte da sua obra frente ao Centro Cultural de Belém, protestando contra a falta de apoios intitucionais e alertando para a situação dos jovens artistas em Portugal. À imprensa, Paulo Oliveira disse: “Faz 20 anos que ficámos livres do obscurantismo, que ganhámos a liberdade de expressão, e nós, jovens artistas, só encontramos barreiras”.

A alternativa é – sugere Ricardo Cardoso – a “prostituição intelectual”, mas nem todos estarão dispostos a tanto, pois abdicar de alguns princípios estruturantes da personalidade pode ser desastroso para o artista – tal como aconteceu ao jovem “graffiter” americano de origem latina, Jean-Michel Basquiat (Brooklin, Nova Iorque, 1960-1988), que se tornou em poucos anos um dos mais famosos e controversos pintores neo-expressionistas de projecção internacional – uma espécie de EMINEM das artes mas ao contrário. Basquiat foi o primeiro artista negro a triunfar verdadeiramente no meio artístico americano e internacional.

A solidão de Basquiat

Conhecido como “SAMO” (“Same Old Shit”) entre os graffiters do bairro e “descoberto” pela intelectualidade vanguardista nova-iorquina, Basquiat sacrificou as suas raízes e os seus amigos ao sucesso. Quando alcançou a fama, com exposições em Nova Iorque e nas principais capitais europeias e com os maiores coleccionadores e museus a disputarem as suas obras, os seus antigos amigos de bairro escreveram por todo o lado “SAMO morreu”.

Apesar do seu sucesso, Basquiat sentia-se perseguido pela solidão, desacreditado pelos seus antigos amigos e acreditando que as pessoas não o aceitavam como ele realmente era. Morreu paranóico em 1988, aos 27 anos, de speedball (mistura de cocaína e heroína), no seu estúdio em Nova Iorque.

Orfeu no Inferno – ou o caso de Santa-Rita Pintor

História bem diversa deve-se a Santa-Rita Pintor (Lisboa, 1889-1918), o primeiro futurista português. O jovem artista condenou o seu tempo e os seus contemporâneos condenaram-no também. Em 1910, perdeu a bolsa que lhe permitia estudar Belas Artes em Paris, devido às suas ideias monárquicas e mau relacionamento com pessoas influentes, entre as quais se contava o embaixador português – mas também o pintor Amadeo de Souza-Cardoso, que criticava por usar o dinheiro do pai para viver “à larga” em Paris e fazer amigos. Defensor dos jovens artistas contra a apatia da velha geração, foi um dos organizadores do grande congresso de jovens artistas e escritores de 1915. Desiludido com o seu tempo, Santa-Rita Pintor deixou como última vontade que as suas obras fossem queimadas depois de morrer, o que sucedeu em 1918 – no mesmo ano em que Souza-Cardoso faleceu de gripe, em Espinho. Sobreviveram apenas 2 pinturas do artista: “Orfeu no Inferno” e “Cabeça”.

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“O mundo da arte pode tornar-se formalizado” e “tal formalidade é uma ameaça à fescura e à exuberância próprias da arte”.

George Dickie (citado por Ricardo Cardoso no “Manifesto do nada”)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ana Maria em Seia


A abertura da ARTIS IX contou com a presença da artista Ana Maria, que esteve recentemente na Feira do Livro de Braga para apresentar o seu projecto/livro de artista “A Cor da Escrita: a palavra, a cor e a natureza do artista vistas no papel (24, 25 de Abril e 1 de Maio) e participou numa colectiva de arte contemporânea promovida pela Galeria Ikon.

Ana Maria pratica uma pintura espacial, orgânica e luminosa que (me) evoca a linguagem plástica do pintor e arquitecto Hundertwasser (austríaco, como Gustav Kilmt, e neto de um filósofo, Joseph Maria Stowasser). A artista mobiliza uma vasta paleta de cores para construir narrativas pessoais e perspectivas poéticas de um mundo continuamente em transformação, uma metamorfose lírica que envolve a artista atraindo-a para uma carreira multifacetada.

Segundo Eurico Gonçalves, "A sua obra surpreende e fascina pelo modo meticuloso como concebe uma imagética minuciosa, que se organiza como um complexo labirinto de sentido enigmático na fronteira da figuração/abstracção." (LER texto crítico completo).

Ana Maria é autora de textos para catálogos e revistas (“a palavra de artista” - Revista Bombart nº 1), para além de pequenas narrações que ilustra, e colabora em eventos e oficinas de arte organizados por artistas, galerias e instituições.


A artista registou no seu blogue a passagem por Seia:
http://anamariapintora.blogspot.com/2010/05/on-road-agaiin-seia.html



Ana Maria nasceu em Lisboa em 1959.
Licenciada em Filosofia (Faculdade Letras da Universidade do Porto, 1982).

Expõe desde 1980, tendo participado em exposições colectivas nacionais e algumas no estrangeiro como “ A Itinerância da Arte Portuguesa” - Japão em 1998.

Encontra-se representada em numerosas colecções particulares e instituições públicas e privadas.

Foi premiada diversas vezes, a última das quais em 2005 (Prémio Amadeo de Souza-Cardoso – Amarante).

Na área do teatro e da performance trabalhou, em equipa, ao nível da concepção estética, do espaço cénico, figurinos e trabalho de actor.
Tem organizado e participado em eventos com carácter multidisciplinar (música, pintura, vídeo).

Últimas Exposições Individuais:

2007 – Mais Vale Mudar O figurino Do Que morrer Nas mãos do Encenador – Galeria S. Mamede – Lisboa
2008 – Retratos para o Sedutor ou o Demolidor de Retratos - Galeria S. Mamede- Porto
2009- The Lady A Pintura E O JAZZ- BFLAT
2009 – Apresentação de “imagens animadas” na Cadeira de Van Gogh

Últimas Exposições colectivas:

2009 – Participação no evento HOMEM T – Organizado pelo Espaço T- Porto
2009 – Bienal de Cerveira – Área Panorâmica – Tui – Galiza
2009 – Exposição de pintura em cerâmica – Avilez – Espanha
2009 – Exposição de Cerâmica – Aveiro
2009 – Exposição de Cerâmica No CRAT – Porto
2009 – Participação no projecto OUT ART
2010 – Galeria Ikon – Braga
2010 – ARTIS IX – Seia (como artista convidada).

Performances:

2009 – O Jogo das Cartas – V.N. Cerveira
2009 - A Dança dos Olhos – Bienal Internacional de V. N. de Cerveira
2010 – Apresentação da Máquina Encantadora em Miguel Bombarda

Work in Progress:

2009 – Clube Literário - Projecto Colectivo – A Máquina Encantadora – Ana Maria, Tita Costa e Simão Bolivar

http://pintoraanamaria.blogspot.com/

http://anamariapintora.blogspot.com/

EURICO GONÇALVES

DISTINGUIDO NA ARTIS IX




No ano em que conta com a participação do pintor Eurico Gonçalves, a ARTIS não poderia deixar de distinguir a importante carreira do Artista, Professor/Formador e Crítico de Arte.

EURICO GONÇALVES nasceu em 1932 em Abragão, Penafiel.

Surrealista desde 1949, é um dos grandes nomes das arte portuguesa contemporânea.

Em 1950/51, escreveu e ilustrou “Narrativas de Sonhos, Textos Automáticos e Poemas”, onde as palavras, desenhos, colagens e guaches se fundem numa só forma de expressão.

Começou por se aproximar do neo-figurativo mas, ao manifestar-se através do improviso, as suas figuras foram dando lugar a simples sinais gráficos, ágeis caligrafias abstractas, derivadas do Gestualismo, com resultados extremamente depurados.

Desde 1964, Eurico Gonçalves tem publicado artigos de divulgação de Arte Contemporânea e estudos sobre a Expressão Livre da Criança, o Dadaísmo, o Zen e a Pintura-Escrita.

Em 1966/67, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris.

É Membro do Conselho Técnico da Sociedade Nacional de Belas Artes desde 1972.

Expõe individualmente desde 1954 e participou em exposições colectivas de grande importância e projecção internacional, em Portugal, Brasil e em várias cidades europeias.

Em 1971, foi distinguido com uma Menção Honrosa do Prémio da Crítica de Arte Portuguesa. Em 1998, foi-lhe atribuído o Prémio de Pintura Almada Negreiros e, em 2005, recebeu o Grande Prémio da Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira.

Está representado nas colecções de arte moderna de diversos museus nacionais e em muitas colecções particulares.

Prefaciaram exposições suas algumas personalidades ligadas ao Surrealismo, como Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas, José-Augusto França, Ernesto Sampaio, assim como alguns poetas e destacados críticos de arte e ensaístas, que reconhecem a influência do Surrealismo e do espírito Zen na obra de Eurico Gonçalves.

Carlos Castelo, Ana José Martins e Álvaro Queirós realizaram filmes sobre a sua pintura e percurso artístico.



Mais dados em:

terça-feira, 11 de maio de 2010

ARTIS 2010

IX FESTA DAS ARTES E DAS IDEIAS EM SEIA

Reportagem na RTP1 - programa Portugal em Directo de 02 de Junho
(siga o link para o programa, seleccione a 1ª Parte e mova a barra para o final)







Jardim das Magnólias e entrada da Casa da Cultura - Galerias



EXPOSIÇÃO COLECTIVA - ARTISTAS CONVIDADOS
Galerias da Casa Municipal da Cultura

A ARTIS distinguiu Eurico Gonçalves, pela sua carreira artística, de Professor/Formador e Crítico de Arte.


Obras de Eurico Gonçalves


Obras de Acácio de Carvalho (acrílico sobre fibra de vidro moldada) e escultura de Xico Lucena (granito)


Pintura de Ana Maria


Desenho e colagem de Dalila D'Alte


Pintura de Franco Charais


Pintura de Manuela Bronze


Obras de Henrique do Vale


Ícaro

Sofia e Stela Barreto


Lucas Ressurreição


Lucas Ressurreição e Mário Jorge Branquinho


Lucas Ressurreição

Luiz Morgadinho


Escultura (mármore, aço e cobre) de Virgínia Pinto


A escultura sugestiva e poética de Xico Lucena


Xico Lucena - escultura em granito




EXPOSIÇÃO DE ARTISTAS LOCAIS
Foyer do Cine-Teatro


Obras de Alberto Alves, Chico Monteiro, Antonia Broos, Marvel, Ivo Mota Veiga e AMIe


Obras de Sandra Ferrão, Sérgio Martins, Carina Alexandre e Sérgio Reis


Abertura da ARTIS IX (08 de Maio)


Abertura da ARTIS


Pintura de Carina Alexandre


Pintura de Xico Melo



Posto de Turismo de Seia. Atrás, o Museu do Brinquedo


EXPOSIÇÃO DE RICARDO CARDOSO
"Morro no Altar de Mim"
Galeria de Exposições Temporárias do Posto de Turismo






Paços do Concelho de Seia


EXPOSIÇÃO DE JOSÉ CARLOS CALADO
"Onda de Patriotismo"
Paços do Concelho de Seia



Uma das fotografias expostas



Palácio da Justiça de Seia



EXPOSIÇÃO COLECTIVA DE FOTOGRAFIA
Piso Pincipal do Palácio da Justiça de Seia








CERIMÓNIA DE ABERTURA DA ARTIS 2009
Cine-Teatro

Vice-Presidente da Câmara, Cristina Sousa, Mário Jorge Branquinho e Sérgio Reis

Sérgio Reis apresentando Eurico Gonçalves e Ricardo Cardoso


Ricardo Cardoso recebendo recordações da Câmara Municipal e o troféu da ARTIS


José Carlos Calado, agradecendo as palavras de Mário Jorge Branquinho e a homenagem dos artistas senenses e da Câmara Municipal


A vice-Presidente da Câmara Municipal de Seia e Vereadora da Cultura, Engª Cristina Sousa


Espectáculo musical com o grupo "Quadrilha", apresentando o seu primeiro álbum ao vivo, "Deixa que aconteça".
Mais imagens da abertura da ARTIS IX em: