Abriu ao público em Serralves a mais completa retrospetiva da obra de
Julião Sarmento realizada até hoje, “Noites Brancas”, integrando mais de 160 obras
produzidas desde o final dos anos 60. A última exposição comissariada por João Fernandes, que vai abandonar a direção do museu em dezembro para assumir a direção do Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, em Madrid, é uma das maiores exposições já vistas em
Serralves, ocupando praticamente todos os espaços do Museu.
A abertura da exposição reuniu muito público, sobretudo
na Casa de Serralves, que foi aí confrontado com situações insólitas,
integradas no prometido programa de performances, com especial destaque para a
senhora que suscitou as mais diversas reações passeando demoradamente entre os
convidados totalmente nua, apenas coberta com uma capa de plástico
transparente, ou dois gémeos que se observavam narcisicamente, cada qual
tomando o outro pelo seu reflexo.
O trabalho de Julião Sarmento (n. Lisboa, 1948) convoca
as mais variadas linguagens artísticas para uma abordagem crua do ser humano
enquanto corpo e indivíduo, da pose moral ao despojamento psicológico, da
perplexidade à solidão. As suas instalações integram pintura, escultura, som, vídeo
e multimédia, muitas das quais concebidas para locais específicos (site-specific
art).
O termo “noites brancas” é utilizado nos países nórdicos para designar as horas correspondentes ao período noturno durante o verão, quando o sol é visível 24 horas por dia. Em São Petersburgo, as “Noites Brancas” reúnem um conjunto de eventos artísticos oferecidos à população para ocupar as longas “noites” de verão.
O termo “noites brancas” é utilizado nos países nórdicos para designar as horas correspondentes ao período noturno durante o verão, quando o sol é visível 24 horas por dia. Em São Petersburgo, as “Noites Brancas” reúnem um conjunto de eventos artísticos oferecidos à população para ocupar as longas “noites” de verão.
Sem comentários:
Enviar um comentário