segunda-feira, 13 de abril de 2009

250º Aniversário da Cidade de Aveiro

Cidade começou por se chamar Nova Bragança

Foto: www.uc.pt

Este ano, passam 1050 anos sobre a primeira referência escrita a Aveiro (doação testamentária da condessa Mumadona Dias do mosteiro de Guimarães, 26 de Janeiro de 959), e comemoram-se os 250 anos da sua elevação a cidade (1759), por D. José.

Na origem deste acontecimento esteve a condenação à morte do último duque de Aveiro, por traição, motivo que levou a nova cidade a ser então baptizada como Nova Bragança. Uma vez esquecido o lamentável episódio, que ajudou ao mau nome do Marquês de Pombal, a cidade voltou a denominar-se Aveiro.

Considerada “a Veneza portuguesa”, por comparação dos seus canais e barcos típicos, moliceiros e bateiras, aos canais venezianos e às típicas gôndolas, é terra de salinas, vareiras e ovos moles.
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Realiza anualmente a grandiosa Feira de Março, cuja origem remonta a 1434, ano em que D. Duarte concedeu às suas gentes o privilégio de ter uma feira franca anual. Em 1515, recebeu o seu primeiro foral.
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Outra data importante é a do feriado municipal, a 12 de Maio, que recorda a morte da Infanta D. Joana (filha do rei D Afonso V) no Convento de Jesus, nesse dia do ano de 1490. A estadia da Infanta em Aveiro, entre 1472 e 1490 deu relevo e proporcionou o desenvolvimento da vila.
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Caetano Veloso dedicou a Aveiro uma faixa do seu álbum mais recente, "Zii e Zie", lançado em Portugal a 20 de Abril de 2009. A faixa intitula-se "Menina da Ria", evocando "Menino do Rio", trinta anos depois.

No que me diz respeito, Aveiro era (é) capital de distrito da terra onde passei parte da infância e juventude, Santa Maria da Feira (então Vila da Feira). Na Escola Secundária José Estêvão, em Aveiro, realizei os exames de acesso à Universidade, e aí vivi no primeiro ano em que dei aulas, em Ílhavo, no ano lectivo de 1980/81.
No Museu da Cidade de Aveiro, decorre até 12 de Maio uma exposição sobre a história da cidade, intitulada "B.I. - Aveiro".

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