"O Mundo de Dante"
Pintor figurativo, Alfredo Barros desenvolveu uma obra consistente, nos temas e nas técnicas.
Apaixonado pelo classicismo, o artista concilia esses valores estéticos com a modernidade, fugindo à frieza imediata do hiper-realismo, que “é só a habilidade da execução” (1). A obra de arte contém necessariamente uma dimensão poética que remete para a subjectividade do seu tempo e não, apenas, para a realidade factual, explorada com melhor proveito pela fotografia – que possui já uma dimensão “pictórica”, proporcionada sobretudo pelos avanços da fotografia digital.
O que não oferece qualquer dúvida é a qualidade quase obsessiva da pintura de Alfredo Barros, que o músico e também pintor A. Cunha e Silva (n. Leça da Palmeira, 1941) considera “um perfeccionista de carácter impulsivo”(2).
Os temas preferidos enquadram-se igualmente numa evocação classicista, sobretudo as naturezas-mortas e os fundos com paisagens, privilegiando as paisagens açorianas, que Alfredo Barros muito admira e visita regularmente, mas também na evocação mitológica e onírica das figuras humanas, através da pose, definição de volumes e atributos distintivos.
Trata-se de uma pintura de composição e pormenor, dominada pelo equilíbrio e pela harmonia, cujo conteúdo plástico e literário visa atrair o espectador aos ambientes poéticos e por vezes oníricos criados pelo artista, comprometendo um e outro no sentido global de cada obra.
“Preocupo-me sempre que o quadro tenha uma estória que procuro contar, mas que depois tenha milhares de interpretações, cada pessoa é uma interpretação dessa estória. E preocupo-me que haja subjacente a essa estória uma componente poética” (1).
Alfredo Barros
Pintor figurativo, Alfredo Barros desenvolveu uma obra consistente, nos temas e nas técnicas.
Apaixonado pelo classicismo, o artista concilia esses valores estéticos com a modernidade, fugindo à frieza imediata do hiper-realismo, que “é só a habilidade da execução” (1). A obra de arte contém necessariamente uma dimensão poética que remete para a subjectividade do seu tempo e não, apenas, para a realidade factual, explorada com melhor proveito pela fotografia – que possui já uma dimensão “pictórica”, proporcionada sobretudo pelos avanços da fotografia digital.
O que não oferece qualquer dúvida é a qualidade quase obsessiva da pintura de Alfredo Barros, que o músico e também pintor A. Cunha e Silva (n. Leça da Palmeira, 1941) considera “um perfeccionista de carácter impulsivo”(2).
Os temas preferidos enquadram-se igualmente numa evocação classicista, sobretudo as naturezas-mortas e os fundos com paisagens, privilegiando as paisagens açorianas, que Alfredo Barros muito admira e visita regularmente, mas também na evocação mitológica e onírica das figuras humanas, através da pose, definição de volumes e atributos distintivos.
Trata-se de uma pintura de composição e pormenor, dominada pelo equilíbrio e pela harmonia, cujo conteúdo plástico e literário visa atrair o espectador aos ambientes poéticos e por vezes oníricos criados pelo artista, comprometendo um e outro no sentido global de cada obra.
Licenciado pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde leccionou durante vários anos. Presentemente é professor da Escola Superior de Artes e Design (ESAD).
Do seu vasto currículo artístico, para além das diversas exposições individuais e participação em inúmeras exposições colectivas, destacam-se os prémios internacionais – o último dos quais, em 2009, foi o Prémio Carreira da Asssociação italiana Progetto Athanôr.
A sua actividade criativa estende-se à cenografia e ilustração de obras de literatura infantil (3) e livros didácticos.
(1)-Entrevista ao jornal Matosinhos Hoje
(2)-Texto da exposição “O tempo eterno em fragmentada suspensão”, Galeria Artes Solar Stº António, Porto, 2009
(3)-Principalmente obras de Nazaré de Castro.
Do seu vasto currículo artístico, para além das diversas exposições individuais e participação em inúmeras exposições colectivas, destacam-se os prémios internacionais – o último dos quais, em 2009, foi o Prémio Carreira da Asssociação italiana Progetto Athanôr.
A sua actividade criativa estende-se à cenografia e ilustração de obras de literatura infantil (3) e livros didácticos.
(1)-Entrevista ao jornal Matosinhos Hoje
(2)-Texto da exposição “O tempo eterno em fragmentada suspensão”, Galeria Artes Solar Stº António, Porto, 2009
(3)-Principalmente obras de Nazaré de Castro.
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