Encontra-se em fase de acabamentos o novo Palácio da Justiça de Gouveia, uma obra de arquitectura invulgar, em betão branco e cinza.
A obra é também marcada por algum arrojo técnico, que exigiu mão de obra muito especializada ao nível da execução e escoramento de lajes.
Um pouco à margem das qualidades da obra, volta a velha questão da designação destes edifícios públicos: Palácios da Justiça, Casas da Justiça ou Tribunais da Justiça? Já ouvi até certo ministro da justiça afirmar que o palácio é para ricos e que a justiça deve ser igual para todos – uma excelente ideia, acrescento eu, aliás antiga.
À falta de melhor, vai servindo a designação “Domus Justitiae”, que tem boa musicalidade mas a desvantagem de ser Latim, uma língua morta. O novo Palácio da Justiça de Gouveia, como a maioria dos seus congéneres, ostenta assim orgulhosamente, em caracteres gigantes, a expressão DOMUS JUSTITIAE.
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