sexta-feira, 2 de maio de 2014

Rui Mário Gonçalves (1934-2014)


Faleceu hoje Rui Mário Gonçalves, historiador e crítico de arte, figura de relevo no panorama artístico nacional.

Natural de Penafiel (1934) e irmão de Eurico Gonçalves,  dedicou-se ao estudo da arte portuguesa do século XX, tendo publicado diversas obras de referência e monografias sobre artistas nacionais (1), para além de desenvolver uma intensa atividade crítica na imprensa e como comissário de exposições. Em 1963 foi-lhe atribuído o Prémio Gulbenkian de Crítica de Arte e, mais tarde, presidiu à secção Portuguesa da AICA - Associação Internacional de Críticos de Arte e ocupou cargos diretivos na Sociedade Portuguesa de Belas Artes.
Lecionou na Sociedade Nacional de Belas Artes, nas Escolas de Teatro e de Cinema do Conservatório Nacional de Lisboa e na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Segundo informações colhidas na imprensa online, Rui Mário Gonçalves sentiu-se indisposto na noite de ontem e foi levado ao hospital, onde lhe foi detetado um aneurisma em estado muito avançado, acabando por falecer de ataque cardíaco na madrugada de hoje, dia 2 de maio.

VER - Palestra de Rui Mário Gonçalves sobre Joan Miró, realizada no Museu Coleção Berardo em fevereiro 2014, integrada no ciclo «As escolhas dos críticos»


(1)-Algumas obras fundamentais de RMG: Pintura e Escultura em Portugal, l940-1980 (1980); António Dacosta (1983); O Fantástico na Arte Portuguesa Contemporânea (1986); Pioneiros da Modernidade (1986); De 1945 à Atualidade (1986); Cem Pintores Portugueses do Século XX (1986); Arte Portuguesa nos Anos 50 (1996); O Que Há de Português na Arte Moderna Portuguesa (1998); A Arte Portuguesa do Século XX (1998); Vontade de Mudança (2004); Almada Negreiros (2005), Amadeo de Souza-Cardoso (2006), Cruzeiro Seixas (2007).

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