Hendrick Jacobsz Dubbels, “O Porto de Amsterdão no
Inverno”, 1656-60, óleo s/tela. Museo Nacional del Prado
Foi anunciada para final de novembro a inauguração no
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, da exposição “A Paisagem do Norte no
Museu do Prado”, que reúne 36 pinturas de importantes artistas das escolas do
norte pertencentes ao museu espanhol, com destaque para Rubens, Brueghel e
Lorrain.
Os italianos chamavam “nórdicos” aos pintores dos países
baixos e os pintores paisagistas nórdicos introduziram um novo género
artístico, a paisagem, quando se afastaram dos temas heroicos tradicionais da
pintura europeia para se dedicarem a temas do quotidiano.
Entre os artistas representados, encontram-se Tobias
Verhaecht, mestre de Rubens, Jan Brueghel o Velho, Hendrick van Balen, Joos de
Momper o Novo, David Teniers, Hendrick Jacobsz Dubbels, Adam Willaerts e Peeter
Snayers.
Organizada pelo Museu do Prado com o apoio da Obra
Social “la Caixa” e da Consejería de Cultura y Deporte de la Junta de
Andalucía, a exposição passou por Valência, Saragoça e Sevilha e virá a Lisboa ao
abrigo de um acordo recentemente estabelecido entre o Museu Nacional de Arte
Antiga e o Museu do Prado. O acordo celebrado com a presença do secretário de
estado da cultura do governo português possibilita o intercâmbio de obras e de
exposições de ambos os museus. O acordo prevê o empréstimo do tríptico de
Hieronymus Bosch, “Tentações de Santo Antão”, pertencente ao MNAA, para a grande
exposição com que o Museu do Prado pretende assinalar os 500 anos da morte do
pintor holandês, em 2016. Em troca, o MNAA receberá o famoso autorretrato de
Albrecht Dürer, pintado em 1498.
Hieronymus Bosch “Tentações de Santo Antão “, 1495 e 1500,
tríptico, óleo sobre madeira de carvalho. Museu Nacional de Arte Antiga. Wikimedia
Commons.
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